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A evolução da humanidade se dá pela capacidade do homem chegar a resultados novos e não convencionais para uma determinada questão. E esse processo evolutivo provém da capacidade de fazer da revolução uma evolução, livre das soluções convencionais e de visões do senso comum, chegando a uma solução inovadora para um determinado problema.



Estamos em uma época onde a transformação virou rotina. O ritmo com que a tecnologia, a cidade, e nós mesmos nos transformamos faz com que banalizemos grande parte de nosso entorno, e o esforço realizado para construí-lo. Nada melhor para exemplificar este período que a trilogia Qatsi do diretor Godfrey Reggio, uma montagem visual de nosso mundo contemporâneo, dominado pela globalização da tecnologia e da violência.

O avanço tecnológico traz muitas comodidades para a vida e o trabalho, entretanto a um preço alto. A dependência da tecnologia pode ser vista como uma evolução em muitos sentidos, mas também um retrocesso em muitos outros.



Acreditando na dualidade da vida, pode-se pensar que o tema "A quantas anda sua evolução" poderia muito bem ser chamado de "a quantas anda sua revolução", onde o grande exercício não é somente questionar sobre as coisas por fazer, mas também as conquistas realizadas, que não devem ser deixadas de lado em detrimento do novo.



O EREA Cascavel apresenta como proposta o questionamento do modus operandi de diversas frentes da realidade arquitetônica atual, desde o ensino de arquitetura até o possível fim do papel como meio de representação; do questionamento da tradição projetual até o questionamento da tradição construtiva. O grande objetivo não é somente criar questionamentos, mas, principalmente, fazer com que possamos entender o comportamento atual para melhor projetar o futuro.







Assim como o questionamento serve de estopim para a evolução, O EREA Cascavel pretende questionar a quantas anda a evolução do estudo e da prática da arquitetura, como também nossa sociedade atual. Acreditamos que o desenvolvimento deve ser consciente, e não automático, para que então possamos usar com sabedoria todas essas ferramentas que o mundo de hoje nos fornece, e não sermos meros escravos da tecnologia.



Portanto durante o Encontro a ComOrg nao pretende dar respostas, mas sim questionar todos os estudantes da FeNEA, o meio em que eles estão inseridos e o meio que eles querem propor para a sociedade, para que assim possamos discutir como um grupo e tomar nossas próprias conclusões individualmente.

De onde viemos? Onde estamos? Evoluímos? Regredimos? Estamos no caminho certo? Para onde vamos? Como vamos chegar lá?

As questões ficam no ar, e a resposta? Fica a seu critério...

A ABORDAGEM

O ENCONTRO

Autores: Caio Smolarek Dias e Comissão Organizadora

Ilustração: Florencia Gonzalez Pantano

Artista Cascavelense

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